segunda-feira, 26 de julho de 2010

Debate sobre os meios impressos animaram o Encontro Nacional da Pascom


Os debates foram suscitados pela jornalista e mestranda de Comunicação Social, Ana Cristina Suzina; pela jornalista da arquidiocese de Belo Horizonte, Renata Limae; pelo redator do Jornal Mundo Jovem, Rui de Souza, e pelo jornalista e assessor de imprensa da CNBB, padre Geraldo Martins Dias. O debate foi mediado pelo assessor de comunicação da diocese de Santo Ângelo (RS), padre Edegar Soares de Matos e pelo doutorando de Comunicação e Educação pela PUC-RS, Adair Adams.


Renata Lima abriu o debate sobre o jornal impresso e a necessidade das publicações paroquiais ou diocesanas terem planejamento, estratégia de distribuição, conhecimento de público alvo e objetivos claros de atuação. Apresentou também dados que comprovam a relevância do jornal no cotidiano das pessoas, mesmo com a convergência das mídias. Com dados do Instituto Verificador de Circulação de jornais, Renata observou que em 2008 houve um aumento de 5% no número de leitores, em relação a 2007, e que a circulação média diária de jornais brasileiros chega a 8,5 milhões de exemplares.


Quanto ao conteúdo dos meios impressos, Rui de Souza reforçou a importância da qualidade dos conteúdos, que devem servir como informação e formação para os leitores. “Os meios impressos são como documentos, que registram a história da sociedade”, afirmou Souza. O Jornal Mundo Jovem tem uma tiragem de 100 mil exemplares.

Do popular ao institucional, padre Geraldo Martins, assessor de imprensa da CNBB, denifiu a assessoria de comunicação como a responsável pela aplicação da política de comunicação de uma instituição. Já a assessoria de imprensa, de acordo com o padre, é a ponte entre os meios de comunicação e a instituição assessorada.


Padre Geraldo apresentou os serviços oferecidos por uma assessoria de imprensa, como releases, mailling de jornalistas, clipping de notícias, arquivo de material jornalístico.
O amadorismo em alguns meios de comunicação católicos foi tema de debate levantado pelos presentes. Apontou-se falta de valorização dos profissionais católicos e a relação destes com a Pascom. O assessor da CNBB disse que os profissionais devem ser respeitados, conforme a lei trabalhista e os valores cristãos, que a Igreja prega.

Colaborou: Karla Maria

Fonte: CNBB

Nenhum comentário:

Postar um comentário