O Padre Francisco de Assis Inácio, Pároco da Paróquia de Nova Cruz apresentou sua saudação ao Papa Francisco I.
O QUE ESPERAMOS DO NOVO
PAPA?
Como
tantos outros, também aguardamos com espírito de alegria, fé e esperança o
governo do nosso novo Papa Francisco.
Quanto ao nome, impressiona-me,
sobremaneira, ao mesmo tempo em que me faz feliz, o nome Francisco, adotado
pelo Cardeal Argentino Jorge Mario Bergoglio, no momento em que é indicado
Papa. A surpreendente e feliz escolha sinaliza também em nós, a opção do novo
Pontífice pela paz, simplicidade e humildade. Aliás, esses são atributos
próprios encontrados no santo querido S. Francisco, o pobrezinho de Assis.
Mas então, esperamos que, ao assumir
a condução da Igreja, ele seja a exemplo de Cristo, um pastor com as condições
de abertura, diálogo, sensibilidade, respeito e atenção às mais diversas
culturas.
Dessa forma a vitalidade da Igreja será, sem sombra de
dúvida, mais ardorosa na defesa e no reconhecimento pela opção pelos pobres e
pelas Comunidades Eclesiais de Base.
Um abrir de olhos, significando a atenção respeitosa
pelas mudanças culturais construtivas em relação ao bem comum. É de se esperar ainda
que, o Papa seja um homem de diálogo entre as religiões minoritárias e que haja
de sua parte bastante paciência e compreensão entre os que pensam diferente dos
cristãos.
Que seu pastoreio já mais falte a devida vigilância
aos problemas sociais, à opção pelos pobres, e que lute sempre e em qualquer
circunstância pela justiça e a paz no mundo. É preciso reconhecer que “as
desigualdades sociais são um insulto a Deus”. Isso não é comunismo! Isso é
Evangelho puro!
Esperamos, pois, que, com esse Papa, a Igreja seja, de
fato, a Igreja do serviço, e não a Igreja da ostentação.
Esperamos, ainda que o Papa Francisco lembre a algumas
pessoas que estão no comando das comunidades, dos seminários e formando
opiniões, que é preciso que a nossa Igreja se preocupe não só com a doutrina,
mas priorize melhor a prática pastoral, de modo que as questões como a
moralidade, a ética, a formação entre a fé e a vida sejam mais interagidas na
vida dos agentes pastorais e das nossas comunidades. Assim, sim, seremos uma
Igreja mais missionária e profética, ou seja, mais autêntica em relação à sua
razão de ser. Amém, “meu Deus e meu tudo” (S. Francisco de Assis)!
Pe. Francisco
de Assis Inácio
Pároco da Paróquia da Imaculada Conceição de Nova cruz
- RN
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