(Testemunhas fiéis de Jesus Cristo, ontem,
hoje e sempre!)
·
Evangelho: Mt 16,13-19
Ø
Pedro e
Paulo
A Igreja celebra hoje a vida de dois
grandes Apóstolos, colunas da fé, que tiveram uma admirável experiência de Deus
que se fez homem. São dois discípulos que, tomam caminhos diversos, e
lentamente, conseguiram chegar a uma dimensão de fé bastante amadurecida no
Senhor.
Assim
sendo, a Igreja, povo de Deus, é uma Igreja Apostólica.
Tem razão Santo Agostinho ao fazer a
seguinte afirmação:“Estes mártires viram o que pregaram, seguiram a justiça,
proclamaram a verdade, morreram pela verdade” (Sermão 295).
Ø
Pedro
“O primeiro dos apóstolos, que amava Cristo
ardentemente, mereceu escutar: Por isso
eu te digo que tu és Pedro (Mt 16,19). Antes, ele havia dito: Tu és o
Messias, o Filho do Deus vivo (Mt 16,16). E o Cristo retorquiu: Por isso eu te digo que tu és Pedro e sobre
esta pedra construirei a Igreja (Mt 16,18). Sobre esta pedra construirei a
fé que haverás de proclamar. Sobre a afirmação que fizeste: Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo,
construirei a minha Igreja. Porque tu és Pedro. Pedro vem de pedra; não é
pedra que vem de Pedro. Pedra vem de pedra, como cristão vem de Cristo.
Eu te darei as
chaves do Reino dos céus (Mt 16,19). Na verdade, quem recebeu estas chaves não
foi um único homem, mas a Igreja uma.
Não fiques
triste, ó apóstolo! Responde uma vez, responde uma segunda, responde uma
terceira vez. Vença por três vezes a tua profissão de amor, já que por três
vezes o temor venceu a tua profissão de amor, já que por três vezes o temor
venceu a tua presunção. Desliga por três vezes o que ligaste por temor. E assim,
o Senhor confiou suas ovelhas a Pedro, uma duas e três vezes.” (Santo
Agostinho).
De cabeça para
baixo, assim Pedro fora crucificado: Fico a imaginar que, depois de Cristo,
ninguém melhor que Pedro pode pensar o que significa o mistério da cruz. A
humildade levou-o a preferir o martírio incomparavelmente mais duro. Parabéns,
Pedro, uma vez, pescador da Galiléia, depois, por chamado do Mestre, pescador
de homens e mulheres! Você é entre os tantos humildes, um humilde exaltado e
reconhecido por Deus! Portanto, quem se atreverá a duvidar do Apóstolo, na hora
extrema e definitiva de sua humildade, há de ter visto cada homem e cada
ocorrência no lugar exato (em geral, tudo anda de “pernas para o ar”: o velho
São Pedro é que pode ter tido a visão perfeita de todos e de tudo). Por isso,
condecorado!
O Senhor, ao
escolher Simão Pedro para ser pedra (a pedra sobre a qual ergueria sua Igreja)
sabia, de sobra, que o Apóstolo trazia consigo algumas complicações, tais como:
era precipitado, irrefletido, irreverente, violento, destemperado, impulsivo,
problemático: Mas, mesmo assim, ainda o escolheu. Por que razão? Talvez por um
motivo: Não era morno, nem covarde, não admitia cavilação, longe de ser
calculista e frio, muito menos bajulador e carreirista... Amava, amava, amava,
e como!
Dentro da
dinâmica herdeirapetrina, o Papa é o sinal visível da unidade da fé e da Igreja,
a comunidade composta pelos cristãos.
Ø
Paulo
Paulo descobre
Jesus por um caminho totalmente diverso. Conhece-o como um inimigo, um
blasfemo. Mas um dia, Jesus passa a superar aquilo que para ele era a
“prioridade primeira”. Tudo enfim, na relação com Cristo, passa a ser lixo.
Agora sim, é confiança total em Cristo, o Senhor.
Paulo,“instrumento
escolhido, pregador da verdade em todo mundo” (Santo. Agostinho).
Tantas vezes
preso e perseguido, tantas vezes “libertado da boca do leão” (2 Tm 4,7). É esta mesma luz e força de Deus
que não se negou em sustentar Paulo. Tem razão Paulo a dizer que espera
confiante: “O Senhor me livrará de todo o mal...”.
Para refletir: -
Somos felizes por seguir a Jesus Cristo, amando os nossos irmãos?
- Como temos demonstrado nossa fidelidade ao Papa? Rezamos por
ele?
Paróquia da Imaculada Conceição
Nova Cruz - RN
Pe. Francisco de Assis Inácio
- Pároco -
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