NATAL DO SENHOR EM NOSSAS VIDAS: PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ!
A verdade brotou da terra
porque o Verbo se fez carne (Jo 1,14)
Quando
se fala de NATAL, faz-se lembrar de todo um universo marcado por uma rica
simbologia: a árvore de natal, o pinheirinho, as bolas, as estrelas, a vela, o presépio, o boi, o jumento, as
ovelhas, os pastores, os magos, o piedoso e bom José e a Virgem Maria, o Menino
deitado sobre as palhas. Essa é a constituição do cenário que faz ecoar o
extraordinário acontecimento da história: a encarnação de Deus no coração de
todos os homens e mulheres.
Hoje,
portanto, estes símbolos perderam sua sinalização para a desenfreada e manipuladora
comercialização. Não obstante o secularismo agressivo, patrocinado pela
sociedade, a intuição do Projeto Divino em fazer-se humano na relação com todos
nós, o Natal, é sempre maior do que qualquer outra proposta.
Certo
dia, na plenitude do tempo, inspirado o prazo, Deus, através do mensageiro,
bateu à porta da Virgem Maria e pediu para morar e viver definitivamente no
coração dos homens e mulheres.
“O
projeto de Deus é fazer-se homem. Um dia, numa Virgem se concretizou. Uma
noite, numa gruta, nasceu Aquele no qual Deus se fez, finalmente, homem”
(Boff).
Vamos
celebrar a alvissareira notícia, refletir, abrir o coração e nos alegrar.
“Alegremo-nos: não pode haver tristeza quando nasce a vida!” (São Leão magno).
Atrevo-me
a acreditar e a sugerir também que, se cada um aproveitar a festividade do
Natal do Senhor para silenciar o seu coração, aguçar o embalo da alma e buscar
reconciliar-se com todo o universo e com os seus habitantes, principalmente,
com os nossos próximos, o Natal será sempre mais Natal em nossas vidas. Portanto,
tem razão o profeta ao proferir: “Os homens gastam-se tanto em palavras que não
conseguem atender o silêncio de Deus” (Dom Helder).
Assim,
sim, “creio também que um dia a humanidade reconhecerá em Deus a fonte de seu
amor” (Martin Luther King).
Creio
ainda, com toda firmeza, que talvez seja preciso formar mutirão em vista da
fraternidade e, como família, celebrar a chegada do maior e melhor Irmão e Amigo!
Finalmente, chegou o tão Esperado! Aqui, faz-me lembrar da saudação nordestina:
“Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! – para sempre seja Deus louvado!”
“Permanecendo
o Deus que sempre era, assumiu o homem que nem sempre era. É o mistério da
noite abençoada do Natal!” (Boff).
Queridos
irmãos e irmãs, falando de Natal, penso que é hora de desfazermos os equívocos;
de orientarmos nossas vidas; de colocarmos todo o nosso ser a serviço do Amor,
que nem sempre é amado, sem que esqueçamos os nossos próximos.
Ó
Pai querido, o Natal de Jesus é a razão do deslumbramento para nós; portanto,
como não contemplarmos o teu infinito amor por qualquer um de nós?
Querido
Jesus, como eu gostaria de reconhecer, na “irmã pobreza” e na simplicidade que
orquestraram teu nascimento, o sinal da glória salvadora oferecida pelo Eterno
Pai. Se for possível e eu vier a merecer, dá-me o que me é necessário, a tua
graça!
Que
neste NATAL e no próximo ANO, Deus reacenda em nossas vidas “a jubilosa
esperança da salvação”. Feliz Natal! Feliz 2013!
Fraternalmente,
Pe. Francisco de Assis
Inácio
(Pároco da Paróquia da
Imaculada Conceição)
Nova Cruz - RN
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