Ândreson (de óculos) com uma família indígena, em uma aldeia, em Guajará-Mirim
CRÉDITO: arquivo pessoal Ândreson
O seminarista Ândreson Madson do Nascimento, da Arquidiocese de Natal e que há mais de um ano residente em Porto Velho (RO), onde estuda Teologia no Seminário São João XXIII, fez uma experiência missionária, de 25 a 30 de maio, na Diocese de Guajará-Mirim, acompanhado pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Durante os dias que esteve naquela diocese rondoniense, já perto do estado do Acre, Ândreson acompanhou o trabalho do médico Gil Decateu, um francês que há mais de 30 anos reside em Guajará-Mirim e atua como missionário do CIMI. “Ele tem a vida marcada pela dedicação aos povos indígenas”, conta o seminarista.
O CIMI, segundo Ândreson, tem, como características, acompanhar os indígenas, através de visitas às aldeias, tratamento médico e apoio aos que vão à cidade em busca de estudar. “Além de ser presença ativa da Igreja junto a esse povo que já foi tão perseguido e que ainda o é”, complementa.
Sobre a convivência com os índios, o seminarista natalense destaca o prazer em ouvi-los falar na língua nativa. “É bem verdade que os mais jovens falam o português, mas o CIMI os incentiva a manterem a língua original, para que esta se configure cada vez mais como sua identidade. Ve-los em seu habitat, saindo pra caçar, perceber a leveza da inocência das crianças, foi maravilho”, comenta. Para ele, ficou uma lição: a importância do diálogo, do respeito, da acolhida aos povos indígenas.
Fonte: Arquidiocese de Natal
Nenhum comentário:
Postar um comentário