terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Presidente Lula abre a 1ª Conferência Nacional de Comunicação, em Brasília


Começou ontem, 14, a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o discurso de abertura do evento. O presidente enalteceu a diversidade do plenário e destacou a importância da sociedade toda ajudar o Governo a estabelecer as políticas de comunicação para o país.


Ao seu estilo, Lula mandou um recado às organizações empresariais que saíram da Conferência, entre elas, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), que congrega os gigantes das comunicações, e as telecomunicações. “Lamento que alguns atores tenham preferido se ausentar da Conferência. Perderam a oportunidade de construir pontes, mas cada um sabe onde o calo dói”, disse o presidente sob os aplausos da platéia.

O presidente explicou também sobre a convergência de mídias. Este é um tema forte na Conferência. Admitiu que a lei sobre a comunicação no país é “anacrônica” e não pode responder às mudanças por que passou o país nesta área. “Os impactos sociais e políticos desta convergência devem favorecer a pluralidade”, afirmou.
Mais uma vez, o presidente defendeu o debate que se estabelecerá na Conferência. Segundo disse, é preciso haver, em relação à comunicação, “um debate franco e aberto e não enfiar a cabeça na areia como o avestruz”.


Terminado o discurso, Lula acrescentou de improviso algo sobre as rádios comunitárias, atendendo aos gritos que saíram da plateia. De fato, em nenhum momento do discurso ele havia falado das Radcom. Se não agradou pelo conteúdo, pelo menos mostrou que ouviu o grito dos que, com justiça, cobraram dele uma posição sobre as Rádios Comunitárias que terão uma luta infinda nesta Confecom para conseguir suas reivindicações, especialmente o fim de sua criminalização.
Fonte: CNBB

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