sábado, 18 de janeiro de 2020

Concurso para a escolha do cartaz da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021





O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), do qual a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) participa representando a Igreja Católica no país, lança concurso para a escolha do cartaz que ilustrará as peças de divulgação (virtuais e impressas, do CONIC e parceiros) da Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2021.

O objetivo geral desta campanha é: “Através do diálogo amoroso e do testemunho da unidade na diversidade, inspirados e inspiradas no amor de Cristo, convidar comunidades de fé e pessoas de boa vontade para pensar, avaliar e identificar caminhos para a superação das polarizações e das violências que marcam o mundo atual”.

A CFE 2021 tem como tema: “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor” e o lema bíblico: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade”. (Ef 2.14a).

O prazo para o envio de propostas é até 6 de março de 2020. Todo material deverá ser enviado para o endereço eletrônico conic@conic.org.br, com cópia para comunicacao@conic.org.br. Materiais encaminhados para um dos e-mails acima poderão, eventualmente, ficar de fora do concurso.

São membros titulares da Comissão da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021: pastor Odair Braun (IECLB), reverendo Francisco Leite (IPU), padre Patriky Samuel Batista (ICAR), reverendo Daniel Rangel (IEAB), monge Isac Souza (ISOA), pastor Joel Zefferino (ABB), pastor Eliel Batista (Igreja Betesta) e padre José Oscar Beozzo (Ceseep). Suplentes: pastor Emílio Voigt, presbítera Raíssa Brasil, padre Marcus Barbosa, reverenda Tatiane Ribeiro, diácono Pedro Bruno Bezerra Sampaio e Cecília Franco.

Abaixo seguem as orientações para os interessados em apresentar suas propostas:

1. O QUE ENVIAR?

Para concorrer, a pessoa participante precisa encaminhar:
– Um cartaz, já finalizado, que reflita o tema da Campanha da Fraternidade Ecumênica.

Observação: Todo material encaminhado deve ter escrito, de forma exata e inequívoca, seja no rodapé, topo ou mesmo centralizado, a seguinte frase: “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor” e o lema bíblico: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade”. (Ef 2.14a)

2. EM QUAL FORMATO ENVIAR?

O cartaz poderá conter desenhos, fotografias e artes (pintura, colagem, montagem) e deverá ser encaminhado em formato JPG (exclusivamente), com resolução de 300 DPI (exclusivamente), exatamente sendo 3000px de largura e 4000px de altura.

3. REGRAS SOBRE A PREMIAÇÃO:

A premiação deste Concurso será a divulgação do cartaz nas peças de divulgação da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021 (virtuais e/ou impressas, do CONIC e parceiros), com os créditos do(s)autor(es).

Observação: Não haverá qualquer premiação em dinheiro, sendo toda a participação a título gratuito.

4. DA INSCRIÇÃO:

O título da mensagem de e-mail que encaminhará o material para o Concurso deverá ser preenchido com um pseudônimo.
O cartaz terá de vir acompanhado de:
a) Nome e endereço do(as) autor(es/as);
b) Texto explicando a inspiração para o material encaminhado;
c) Declaração (vide Anexo 1) cedendo os direitos autorais em benefício do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC);
d) Autorização para que a equipe técnica do CONIC possa realizar eventuais alterações/ajustes na peça.

5. DA AUTORIA:

Poderá ser individual ou em grupo.
Se a produção do cartaz envolver o uso de imagens ou criação de outra pessoa, será necessário que a utilização esteja devidamente autorizada pelos autores e/ou autoras (vide Anexo 2) e, no caso de imagens de pessoas (fotografia), que estas tenham autorizado a sua veiculação (vide Anexo3).

6. DO PRAZO:

O prazo para o envio de propostas é 06 de março de 2020.

7. DA SELEÇÃO:

A seleção ocorrerá em reunião específica que ocorrerá no mês de março de 2020, em data a ser divulgada.

8. DO RESULTADO:

A decisão da premiação será de exclusividade do CONIC e é irrecorrível. É vedado o acesso aos resultados de eventual “colocação” ou posição, sendo revelado apenas o cartaz vencedor.

9. ENDEREÇO DE ENVIO:

Todo material deverá ser enviado para o endereço eletrônico conic@conic.org.br, com cópia para comunicacao@conic.org.br. Materiais encaminhados apenas para um dos e-mails acima citados poderão, eventualmente, ficar de fora do Concurso.

Em caso de dúvidas escrever para comunicacao@conic.org.br.

10. DOS CASOS OMISSOS E DO FORO

Os casos omissos serão resolvidos pela Secretaria Geral do CONIC, amparado na legislação pertinente. Elege-se o foro de Brasília-DF, para eventuais controvérsias decorrentes do presente Concurso, renunciando todos os participantes qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

FONTE: www.cnbb.org.br

Pastoral da Criança tem nova coordenação arquidiocesana

Da esq.: Graciete, Maria José, Cristiani Maroleto
 (da equipe nacional), Marlúzia e Pe. Ivanilson (Foto: cedida)



A Pastoral da Criança, na Arquidiocese de Natal, conta com uma nova coordenação, nomeada pelo arcebispo metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, para os próximos três anos. A nova equipe é composta por Maria José Pereira de Melo (coordenadora), Marlúzia Maria Pessoa, Maria Graciete da Silva e pelo Padre Ivanilson Alexandrino, que é o assistente eclesiástico. O grupo, acompanhado do coordenador estadual, Milton Dantas da Silva, participou da 25ª Assembleia Geral Ordinária da Pastoral, de 13 a 15 de janeiro, na sede nacional, em Curitiba (PR).

Fonte: Arquidiocese de Natal

O exemplo de São Sebastião




Queridos irmãos e irmãs!

No dia 20 deste mês, a Igreja faz memória do grande mártir São Sebastião. Um santo muito conhecido, padroeiro do Rio de Janeiro, cultuado entre nós na Paróquia que leva o seu nome, no Alecrim.

Celebrar um mártir significa reconhecer o testemunho valoroso, dado por ele, em honra de Jesus Cristo, por causa da fé redentora e libertadora. A Igreja proclama, na sua Liturgia: “Pelos mártires, que “confessaram o vosso nome e derramaram seu sangue como Cristo, manifestais vosso admirável poder” (MISSAL ROMANO. Prefácio dos Mártires). O poder de Deus se manifesta no testemunho de homens e mulheres que, assim como Cristo, foram capazes de dar a vida por causa da fé. Jesus mesmo disse: “Em verdade, em verdade, vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, produz muito fruto” (Jo 12,24). E, ainda: “Quem se apega à sua vida, perde-a, mas quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna” (Jo 12,25).

O testemunho de São Sebastião, como de tantos outros mártires na história da Igreja Católica, vale lembrar também os nossos mártires de Cunhaú e Uruaçu, martirizados em 1645, foi sustentado pelo amor. É uma prova de amor. Seguindo o Mestre, o que deu a maior prova de amor, os mártires só conseguiram imitá-lo, por causa do mesmo amor: “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13).

São Sebastião nasceu em Narbonne, na França. Foi soldado do Império Romano e, uma vez convertido ao Cristianismo, tornou-se defensor da fé dos cristãos. Segundo os historiadores, foi morto em 286, durante a perseguição do imperador Diocleciano. Muito venerado em vários lugares, seu culto se espalhou rapidamente. Seu martírio faz parte dos grandes relatos dos santos dos primeiros séculos que, perseguidos, mantiveram a fé e morreram por causa dela.

Vale a pena, mesmo que longa, fazer aqui citação de uma catequese do Papa emérito, Bento XVI, proferida em 11 de agosto de 2010, sobre o tema do “martírio”. Bento XVI exprime a percepção da Igreja sobre o testemunho dos mártires e seu valor para nós: “Onde se fundamenta o martírio? A resposta é simples: na morte de Jesus, no seu sacrifício supremo de amor, consumido na Cruz, a fim de que nós pudéssemos ter vida (cf. Jo 10,10). Cristo é o servo sofredor de que fala o profeta Isaías (cf. Is 52,13-15), que se entregou a si mesmo em resgate por muitos (cf. Mt 20,28) …; de onde nasce a força para enfrentar o martírio? Da profunda e íntima união com Cristo, porque o martírio e a vocação ao martírio não constituem o resultado de um esforço humano, mas são a resposta a uma iniciativa e a uma chamada de Deus, são um dom da sua graça, que torna capaz de oferecer a própria vida por amor a Cristo e à Igreja, e assim ao mundo. Quando lemos a vida dos mártires, ficamos admirados com a tranquilidade e a coragem com que eles enfrentaram o sofrimento e a morte: o poder de Deus manifesta-se plenamente na debilidade, na pobreza daquele que se confia a Ele e deposita a sua própria esperança unicamente n’Ele (cf. 2Cor 12,9). No entanto, é importante ressaltar o fato de que a graça de Deus não suprime nem sufoca a liberdade daqueles que enfrentam o martírio mas, ao contrário, enriquece-a e exalta-a: o mártir é uma pessoa sumamente livre, livre em relação ao poder e ao mundo; uma pessoa livre, que num único gesto definitivo entrega toda a sua vida a Deus, e num supremo gesto de fé, de esperança e de caridade, abandona-se nas mãos do seu Criador e Redentor; sacrifica a própria vida para ser associado de maneira total ao Sacrifício de Cristo na Cruz. Em síntese, o martírio é um grande gesto de amor, em resposta ao amor imenso de Deus”.