sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Pascom de Nova Cruz apresenta experiência para Regional Nordeste 2


A Pastoral da Comunicação de nossa paróquia está participando do Encontro Regional de coordenadores diocesanos em Caruaru/PE. Na ocasião foram apresentados os trabalhos desenvolvidos pela Pascom de Nova Cruz. O Regional Nordeste 2 é formado pelas Arquidioceses e diocese dos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. 

A Pascom de Nova Cruz foi escolhida pela Arquidiocese de Natal, como modelo, para mostrar a experiência vivida e desenvolvida pelos membros. O Coordenador Paroquial e articulador da Pascom, Flavio Luiz, está representando a Paróquia da Imaculada Conceição, de Nova Cruz/RN

2º Domingo da Quaresma - Comentário litúrgico



O trecho do EVANGELHO deste domingo trata da iluminação que Jesus recebeu sobre a realização da sua missão, que acontecerá não em meio ao triunfalismo, mas através do serviço, da humilhação e da cruz. Jesus procura conscientizar os seus discípulos a respeito de tal projeto, mas só depois da ressurreição é que eles vão conseguir entender tudo.
A SEGUNDA LEITURA continua o ensinamento do Evangelho e convida o cristão a enfrentar a morte, em solidariedade a Jesus e aos seus semelhantes.
A PRIMEIRA LEITURA, em sintonia com a liturgia deste domingo, apresenta o ancião Abraão, que pela sua fé em Deus, recebeu a promessa de uma terra e de uma numerosa descendência.
Assim como aconteceu com Abraão, nós os cristãos, se tivermos a incondicional confiança em Deus, poderemos, sim, aos olhos de alguns, dar a impressão do fracasso, mas na verdade realizar-se-á o que Eterno pretende.

 Evangelho (Lc 9,28b-36)
Comecemos a refletir sobre as Sagradas Escrituras, a partir do Evangelho. Esta passagem é interpretada por alguns como uma breve antecipação da experiência do paraíso concedida por Jesus a um grupo de amigos discípulos, com o objetivo de prepará-los para suportar as duras provas da sua paixão.
Prestemos atenção aos detalhes pedagógicos indicados pelo evangelista Lucas.
Primeiro detalhe: Antes de tudo, ele revela Jesus indo á montanha para rezar (v. 28). É durante um destes períodos espiritualmente intensos que Jesus, com clareza, toma consciência de que foi escolhido para salvar os homens, não através da vitória, mas da derrota. É, pois, compreensível que ele se questione sobre o caminho que o Pai quer que ele percorra. Por isso “sobe a montanha para orar”.
Segundo detalhe: Lucas mostra que durante a oração, o rosto de Jesus muda de aspecto (v. 29). Todo encontro autêntico com Deus deixa marcas visíveis no rosto do homem. Quem é que não reconhece que, após um encontro catequético bem feito, porque foi bem preparado, bem como um momento eucarístico “bem celebrado”, todos voltam para suas casas mais felizes. Também os nossos corações e semblantes ficam resplandecentes nessas circunstâncias, não é assim?
Terceiro detalhe: aparecem dois personagens: Moisés e Elias (vv. 30-31). Eles simbolizam a Lei e os Profetas. Sem Jesus o Antigo Testamento se torna incompreensível, como também Jesus sem o Antigo Testamento permanece um mistério.
Quarto detalhe: Os três discípulos – Pedro, Tiago e João, o que entendem de tudo o que está acontecendo (vv. 32-33)? Há aqui uma minúcia surpreendente: quando se trata de problemas relacionados com a paixão e morte de Jesus, estes três discípulos sempre são dominados pelo sono. É estranho! Por que nos momentos mais cruciais os seus olhos estão sempre pesados de sono?
Tal comportamento é compreensível: Indica que eles não entendem nada do que está se passando com Jesus. É que para eles, só interessa o Jesus glorioso. Agora, porém, quando se trata da doação da própria vida, eles não querem entender.
Quinto detalhe: As três tendas. As três tendas talvez signifiquem o desejo de Pedro de parar para perpetuar a alegria experimentada num momento de intensa oração na companhia do Mestre. Certamente passamos pela mesma experiência. Os problemas e dramas concretos que devemos enfrentar nos atemorizam.
Depois de termos descoberto na oração o caminho que devemos percorrer, temos que iniciar a caminhada em companhia de Jesus, que sobe para Jerusalém para doar a própria vida.
Sexto detalhe: As nuvens. Na concepção bíblica, indica a presença de Deus. Os discípulos compreenderam também que esse será o destino deles. Por isso eles têm medo.
Sétimo detalhe: Da nuvem sai uma voz. É a interpretação de Deus sobre tudo o que aconteceu. O Pai não só reconhece o seu Filho, mas tem a seu respeito, como sendo o “eleito” e  “servo fiel”, no qual ele se compraz.
Oitavo detalhe: Jesus fica sozinho. Moisés e Elias desapareceram. O que significa isto? A Palavra de Jesus agora é o suficiente para a comunidade.
Concluindo: Não é nada fácil acreditar na proposta de Jesus. Muito menos segui-lo. Pedro, Tiago e João, após descer da montanha, “naqueles dias calaram-se e a ninguém disseram coisa alguma do que tinham visto” (v. 36). Nós, hoje, saindo das nossas igrejas, podemos, ao invés, anunciar tudo o que a fé nos permitiu: quem doa a própria vida por amor, entra na glória de Deus.

ü II leitura (Fl 3,17-4,1)
     “Já vos disse muitas vezes, e agora repito, chorando: há muitos por aí que se comportam como inimigos da cruz de Cristo”. Quem são os inimigos de Cristo, na compreensão de Paulo? Os ateus? Não, são ao invés, alguns cristãos da comunidade de Felipe. Eles reduzem a fé ao compromisso de algumas práticas tradicionais: circuncisão, abstenção de alguns alimentos, jejuns. Mas também há cristãos que “se comportam como inimigos de Cristo” (v. 18).
     Mas então, o que devemos fazer para sermos “amigos da cruz de Cristo”? “Os amigos da cruz de Cristo” renunciam a tudo o que nega o seu projeto de vida, pois sabem que são estrangeiros nesta terra, viajantes, nômades como Abraão, a caminho de uma nova realidade.

ü I leitura (Gn 15,5-12.17-18)
     Abraão é um nômade, esposo de Sara, que partiu de um país distante, durante anos se deslocou de um lugar para outro, como um retirante sem rumo. Já está velho e não tem filhos. Mas, num certo dia, recebe uma revelação do Senhor, que lhe promete as duas coisas que ele sempre desejou, mas nunca conseguiu: um pedaço de chão (vv. 7.10) e uma descendência numerosa como as estrelas do céu (9 v. 5).
     Por que Deus fez estas promessas? Na concepção dos rabinos, Abraão tinha atraído as bênçãos do Senhor porque tinha cumprido obras de misericórdia e de justiça. Abraão teve, como único “mérito” – posterior, não anterior – “confiar no Senhor e o Senhor lho imputou para justiça” (v. 6). Abraão manteve esta confiança sem limites no seu Deus.
         A leitura descreve a resposta do Senhor a esta fé: depois de ter feito a sua promessa, Deus cumpre um rito para sancioná-la.
       Segundo os costumes dos antigos povos da Mesopotâmia, quando alguém queria fazer uma promessa muito comprometedora, era realizada esta cerimônia: tomava-se um animal que era esquartejado; as pessoas envolvidas no juramento de fidelidade passavam entre os pedaços de carne, pronunciando esta fórmula: “Se eu quebrar a aliança, aconteça-me o mesmo que aconteceu a este animal”.
         Na segunda parte da leitura (vv. 9-17) se diz que Deus quis confirmar as suas palavras, cumprindo este rito de aliança. O Senhor exige que Abraão mate alguns animais e coloque as suas carnes nos dois lados de uma vereda; em seguida, como uma chama de fogo, ele passou no meio das vítimas.
         Vejamos bem: Deus cumpriu o gesto da aliança. Não precisou que Abraão passasse no meio das carnes dos animais. A promessa de Deus foi feita sem qualquer condição: ele não exigiu nada em troca.

Pe. Francisco de Assis Inácio
Pároco da Paróquia da Imaculada Conceição
Nova Cruz - RN

ARTIGO: "É preciso ser muito grande para fazer-se tão pequeno"


Pe. Francisco Fernandes

Durante os últimos dias, desde o anúncio de renúncia por parte do Santo Padre Bento XVI, tenho recebido inúmeras comunicações sobre o assunto e, quase sempre, há uma pergunta que não escapa: como está Roma após esta notícia? 

Diria que Roma está dividida em duas: uma real e outra virtual. A real é aquela dos simples cristãos católicos e dos homens e mulheres de boa vontade que, não obstante o primeiro impacto causado pelo gesto do Romano Pontífice, exprimem com a presença física e espiritual, com cânticos, orações, palmas, cartazes e comovidas lágrimas, toda a gratidão e admiração pelo Santo Padre. Fazem também parte deste grupo as centenas de religiosos, sacerdotes, bispos e cardeais que, nos últimos dias, mais que em qualquer outro momento, mantiveram os olhos fixos e ouvidos atentos às suas palavras. Ao aplaudi-lo incansavelmente, ao retirar suas mitras, ao fazer uma leve ou profunda inclinação ao cumprimenta-lo, cada um entendia dizer ao Papa e ao mundo: Obrigado, Santo Padre, por nos apontar a estrada justa! Obrigado por nos iluminar com a grandeza e bravura de seu testemunho! Por fim, a Roma real é ainda e, sobretudo, a do Papa Bento XVI que, não obstante a gravidade de seu ato, sentindo-se profundamente livre e em perfeita sintonia com a Verdade, acalenta a todos com seu discreto e sereno sorriso, com a profundidade de um olhar que alcança a todos, com o alargar dos braços que se estende ao mundo inteiro e com as repetidas vezes em que disse: grazie! Eis a expressão que sintetiza a realidade de Roma nesses dias: gratidão. 

E a Roma virtual? Ah! Esta é a dos desinformados, dos que se encontram distantes, sobretudo com o coração. É aquela Roma tomada por uma mídia sensacionalista e sem nobreza de propósito. Desta, fazem parte todos aqueles que procuram disseminar suspeitas e reproduzir uma imagem distorcida e odiosa do Papa e da Igreja.

Em uma de suas obras, disse o filósofo alemão, Martin Heidegger: “Somente se nos tornarmos realmente pequenos, se despertará em nós o desejo de busca pelas grandes coisas, e só adquirindo isto seremos capazes de nos maravilharmos. Mas a maravilha é superar o óbvio.” Aqui, possivelmente, encontramos uma chave de interpretação para o que estamos vendo nesses dias. A mídia ou – pensando mais amplamente – o mundo se veem desconcertados e confusos diante do gesto de quem “se faz pequeno”, justamente porque estão habituados ao movimento inverso do “fazer-se grande”. Mas, esta – a primeira – é a lógica do Evangelho; esta é a dinâmica que se encontra no que há de mais original na Igreja. Eis porque a renúncia do Santo Padre torna-se uma maravilha e um gesto luminoso para a vida eclesial e dos cristãos!

Ao romper com óbvio, ao renunciar ao poder, ao fazer opção pelo anonimato, ao revelar a todos os seus limites e fragilidades, o Papa sublinha o primado de Deus sobre a história humana, enriquece-nos com um testemunho de coragem e esperança e deixa-nos escrita uma página de evangelho vivido. Além disso, recorda-nos que na Igreja não se ocupam cargos, mas se presta um serviço no amor, por amor e com amor. Esta é a atitude de quem inaugurou o seu pontificado apresentando-se como “instrumento insuficiente nas mãos de Deus” e “humilde trabalhador da vinha do Senhor”. Fica-nos, portanto, uma grande lição: é preciso ser muito grande para fazer-se tão pequeno!

Pe. Francisco Fernandes
Do Clero da Arquidiocese de Natal, residente em Roma, onde faz mestrando na Pontifícia Universidade Gregoriana.

(Crédito da foto: Michael Henrique)

Fonte: Arquidiocese de Natal

Bispo incita os jovens a serem protagonistas de um mundo diferente


Dom Eduardo Pinheiro, Presidente da Comissão de Juventude, da CNBB
Foto: Cacilda Medeiros




O Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB, e bispo auxiliar de Campo Grande (MS), Dom Eduardo Pinheiro, esteve em Natal, na semana passada, para participar das comemorações dos 50 anos da Campanha da Fraternidade e do encontro de coordenadores nacionais de expressões juvenis. Na ocasião, ele conversou com a redação do Jornal A Ordem sobre a Campanha da Fraternidade e a Jornada Mundial da Juventude. No final, Dom Eduardo deixou uma mensagem e um pedido para a juventude da Arquidiocese de Natal: "Sejam vocês protagonistas, provoquem questionamentos, reflexões e espaços, para que mais grupos de jovens sejam fundados. Sejam vocês protagonistas de um mundo diferente."

A Ordem: A Campanha da Fraternidade deste ano retrata a situação atual da juventude e, neste contexto, reflete também a influência das novas mídias. A Igreja está atenta a isto?

Dom Eduardo: A Igreja tem sido muito positiva quanto o olhar a juventude. E é interessante que, em relação às comunicações, o Papa tem provocado este olhar positivo. Não podemos negar que dentro deste contexto que estamos vivendo, de muitas transformações, a mídia é responsável, também, pelas mudanças. A gente acredita que, a partir da mídia, o bem pode ser cada vez mais propagado. E como nós temos como missão a propagação do bem, da justiça, da verdade, do amor, dos valores, nós só temos que aderir a esses espaços midiáticos, favorecendo aos jovens uma formação técnica para o uso da mídia e a participação, o quanto possível, na linguagem jovem.

A Ordem: Todos os anos, a Igreja lança um Texto base que serve de subsídio para as reflexões sobre a Campanha da Fraternidade. Qual o conteúdo do Texto base deste ano?

Dom Eduardo: Podemos dizer que o texto contempla três áreas: a pessoa do jovem, enquanto merecedora de situações para a sua formação humana, cristã e cidadã; a Igreja, em si, para que renove as estruturas, em vistas do jovem, e que seja um lugar de atração e de formação; e a sociedade. São, portanto, três focos, enfatizados no Texto base: a pessoa, a Igreja e a sociedade.

A Ordem: Qual a relação da Campanha da Fraternidade 2013 e a Jornada Mundial da Juventude?

Dom Eduardo: Há uma relação, mas não uma dependência. O contexto da Jornada acaba movimentando muitos jovens e, porque não dizer, todo o Brasil. Então, esse contexto provocou, em nós, a decisão de fazer com que a Campanha, que atinge todas as comunidades, nas suas estruturas, reflita também a juventude.

A Ordem: E por falar na Jornada Mundial da Juventude, como estão os preparativos, no Brasil?
Dom Eduardo: Há um fervor muito grande que a gente percebe no meio dos jovens. E digo mais: no meio dos adultos também. Com a peregrinação da cruz e do ícone de Nossa Senhora, principalmente, o nosso povo tem se movimentado. E agora, certamente, o interesse vai aumentar, devido a este contexto que a Igreja passa, na expectativa da vinda do novo Papa.

A Ordem: O que significa para a Igreja Católica, no Brasil, sediar a Jornada Mundial da Juventude?

Dom Eduardo: Um privilégio e um compromisso. Um privilégio porque, diante de tantos pedidos, o Brasil foi acolhido pelo Santo Padre, Papa Bento XVI. É um compromisso muito sério porque no coração da Jornada existe a intenção principal de favorecer a pastoral juvenil nos vários cantos do País. A Jornada não tem uma finalidade exclusiva, mas quer ser um momento que proporcione um dinamismo maior para o jovem e para a Igreja, em vista da evangelização.

A Ordem: Que frutos a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB, espera colher com a Jornada Mundial?

Dom Eduardo: Um dos frutos que esperamos é a maior abertura das nossas comunidades paroquiais e diocesanas, com relação à juventude. Esperamos que haja mais espaços de oportunidades, propostas de encontros, de evangelização e, de modo todo particular, o envolvimento dos jovens nas decisões, e nas redes sociais em vistas da evangelização.

A Ordem: Que mensagem o senhor deixa para a juventude da Arquidiocese de Natal?

Dom Eduardo: Já experimentei o ardor missionário da juventude da Arquidiocese de Natal, em outras ocasiões, como, por exemplo, no Bote Fé, no ano passado. A vocês, queridos jovens, deixo um pedido muito grande: que vocês saibam aproveitar muito deste presente que Deus está concedendo, através da Campanha da Fraternidade, da Semana Missionária e da Jornada Mundial da Juventude. Sejam vocês protagonistas, provoquem questionamentos, reflexões, espaços, para que mais grupos de jovens sejam fundados. Sejam vocês protagonistas de um mundo diferente. Deus os abençoe, dê criatividade, sabedoria e coragem para responderem positivamente à frase do profeta Isaías: 'Eis-me aqui, envia-me'.

Fonte: Arquidiocese de Natal

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ECC de Nova Cruz realizará carnaval fora de época



 Foto: Carnaval do ECC realizado em 2012


Os Casais do ECC da Paróquia de Nova Cruz promoverá carnaval fora de época, dia 2 de março, no Lions Club, a partir das 20 horas. A entrada é a compra da camiseta do evento que já está a venda com membros da equipe dirigente, na Drogaria Confiança e na loja Mulher Moderna. 

A camiseta custa apenas R$ 10,00. A animação ficará por conta da Orquestra de Frevo Pé no Chão de Nova Cruz. Alegria, descontração, diversão e momento de confraternização fazem parte da programação. Este ano é o terceiro carnaval do ECC, sendo o primeiro fora de época. 


CF 2013 tem site oficial



A Equipe de Comunicação da Campanha da Fraternidade (CF) 2013, formada por jovens que representam pastorais, movimentos, comunidades de todos os cantos do país, criou um espaço importante para a partilha das ações da Campanha. É o hotsite www.cf2013.org.br, que aliado aos perfis nas redes sociais, visa colaborar na mobilização da Igreja no Brasil na reflexão do tema “Fraternidade e Juventude”.

“Fundamentados no texto-base, vamos movimentar a CF 2013 com uma linguagem diferenciada, própria de nós jovens”, afirma a equipe na apresentação do hotsite. Além de oferecer os subsídios da Campanha, o espaço traz artigos e notícias sobre as iniciativas nos quatro cantos do país.

Os jovens podem colaborar com o hotsite, enviando a notícia de como está sendo realizada a Campanha em sua diocese, paróquia, congregação, movimento ou comunidade. Basta clicar na aba “Seja um correspondente”. A coordenação é da equipe “Jovens Conectados”, da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB.

A CF é uma proposta evangelizadora da Igreja Católica desenvolvida na quaresma em preparação para a Páscoa. A campanha tem a missão de despertar o espírito comunitário e cristão; educar para a vida em fraternidade; e renovar a consciência da responsabilidade social.

Fonte: CNBB

“Deus é caridade: da caridade de Deus tudo provém, por ela tudo forma, para ela tudo tende” (Papa Bento XVI)


   
O papa Bento XVI durante os seus oito anos de pontificado deixou um verdadeiro legado. Suas obras científicas permearão pela eternidade como um aprendizado para as atuais e futuras gerações. Como membro de várias academias científicas da Europa, e com oito doutorados honoríficos de diferentes universidades, o Santo Padre sempre foi um intelectual, e profundo conhecedor da essência humana.

Na Carta Encíclica, Caritas in Veritate, dos documentos pontifícios, Bento XVI chama a atenção para temas contemporâneos como os desvios e esvaziamento do sentido da caridade na atualidade, que a excluem da vida ética, e ainda impedem a sua correta valorização. No documento intitulado “O Desenvolvimento Humano Integral na Caridade e na Verdade”, Bento dedica aos bispos, presbíteros, diáconos, pessoas consagradas, fiéis leigos, e a todos as pessoas de boa vontade, uma intensa reflexão sobre a caridade, via mestra da doutrina social da Igreja.

“A caridade é amor recebido e dado; é graça. A sua nascente é o amor fontal do Pai pelo Filho no Espírito Santo. É amor, que, pelo filho, desce sobre nós. É amor criador pelo qual existimos; amor redentor, pelo qual somos recriados.”. Descreve um trecho da Carta.

Perante uma realidade de um mundo cada vez mais individualista, o Sumo Pontífice faz um chamamento ao “bem comum”. “Amar alguém é querer o seu bem e trabalhar eficazmente pelo mesmo. Ao lado do bem individual, existe um bem ligado à vida social das pessoas: o bem comum. É o bem daquele “nós-todos”, formados por indivíduos, famílias e grupos intermediários que se unem em comunidade social. Não é um bem procurado por si mesmo, mas para as pessoas que fazem parte da comunidade social e que, só nela, podem realmente e com maior eficácia obter o próprio bem. Querer o bem comum e trabalhar por ele é exigência de justiça e de caridade.”

O papa ainda questiona o sentido e os critérios que a sociedade se baseia para “diferenciar” os seres humanos. “A vocação ao progresso impele os homens a “realizar, conhecer e possuir mais, para ser mais”. Aqui levanta-se o problema, sobre o que significa “ser mais”? Para responder a esta indagação Bento XVI lembra Paulo VI: “O que conta para nós é o homem, cada homem, cada grupo de homens, até se chegar à humanidade inteira”.

Fonte: CNBB

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Paróquia de Várzea receberá novo administrador


Padre Francisco de Assis  
Foto: José Bezerra

O Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, nomeou o Padre Francisco de Assis Silva Rodrigues Lima para a função de administrador da Paróquia de São Pedro Apóstolo, formada pelos municípios de Várzea e Jundiá. A posse será dia 28 de fevereiro, às 19 horas, na Igreja Matriz de Várzea. Ele sucede o Padre Luiz Martins de Carvalho que assumiu a função de vigário paroquial de São Gonçalo do Amarante.
Padre Francisco Lima nasceu em 4 de maio de 1979 e foi ordenado sacerdote em 7 de outubro de 2008.

Fonte: Arquidiocese de Natal

VI Encontro Nacional de Jornalistas adiado para mês o junho




A Assessoria de Imprensa da CNBB enviou comunicado nesta segunda-feira, 18 de fevereiro, aos bispos de todo o Brasil, informando o adiamento do VI Encontro Nacional de Jornalistas. O evento estava marcado para os dias 15 a 17 de março. Porém, com a renúncia do Santo Padre Bento XVI, a realização do Conclave e o início do novo pontificado, a Secretaria Geral da Conferência achou por bem adiar a realização Encontro.

A nova data será os dias 07 a 09 de junho, em Brasília (DF), na Casa de Retiros Assunção. ”Nesta edição temos um desafio importante: a elaboração de um Manual de Redação e Estilo, a fim de auxiliar os redatores a adotar certo padrão na forma e na linguagem utilizada em nossa comunicação institucional”, afirma o assessor de imprensa, padre Rafael Vieira. A assessora do Encontro será da Profª Dad Squarisi, jornalista que atualmente é editora de Opinião do jornal Correio Braziliense.

As inscrições serão feitas a partir de 06/05 no site da CNBB. O participante, no ato da inscrição, deverá enviar uma versão virtual e assinada da carta do bispo que o indica como representante da diocese. Mais informações serão divulgadas posteriormente no site da Conferência.

Fonte: CNBB

Penúltimo "Angelus" de Bento XVI




Manhã de inverno, fria e enevoada, em Roma, neste primeiro domingo de Quaresma, com um tépido sol que pouco a pouco se foi manifestando. A 10 dias da cessação do ministério petrino de Bento XVI, por sua livre decisão de renúncia, anunciada segunda-feira passada, milhares e milhares de fiéis, sobretudo romanos, se concentraram na Praça de São Pedro, para este penúltimo encontro dominical do Angelus do pontificado do Papa Ratzinger. Presente também o presidente da Câmara da cidade, com vereadores e os estandartes municipais.


Depois da recitação das Ave-Marias, a concluir as saudações em diversas línguas, Bento XVI agradeceu aos numerosos presentes na Praça de São Pedro, mais este “sinal de afeto e de presença espiritual”, “manifestado nestes dias”. “Estou-vos profundamente grato”. 

Um especial “muito obrigado” reservou-o o Papa às autoridades municipais de Roma e a “todos os habitantes desta amada Cidade”.

A concluir, para além de desejar a todos bom domingo e boa caminhada quaresmal, Bento XVI recordou os Exercícios Espirituais que iniciará ao fim do dia, juntamente com os responsáveis dos principais organismos da Cúria Romana. "Permaneçamos unidos na fé" - foi o pedido dirigido a toda a multidão, que o aplaudiu longamente.

“A Quaresma é um tempo favorável para redescobrirmos a fé em Deus como base da nossa vida e da vida da Igreja.” – esta a versão portuguesa do tweet enviado hoje por Bento XVI aos seus “seguidores”. 
Uma mensagem concisa que bem resume a breve catequese proposta pelo Papa antes da reza do Angelus, comentando como habitualmente o Evangelho do dia, neste caso, as tentações de Jesus, na versão do Evangelho de São Lucas.

No momento de iniciar o seu ministério pública – explicou o Papa – “Jesus teve que desmascarar e rejeitar as falsas imagens do Messias que o tentador lhe propunha”. Aliás – observou – “esta tentações são também falsas imagens do homem, que em todos os tempos insidiam as consciências, disfarçando-se de propostas convenientes e eficazes, e porventura até mesmo boas. Três as tentações propostas pelos evangelistas Mateus e Lucas: “O núcleo central (destas tentações de Jesus) consiste sempre em instrumentalizar Deus para os próprios fins, dando mais importância ao sucesso ou aos bens materiais”.

O tentador é insidioso: não impele diretamente ao mal, mas a um falso bem, fazendo crer que as verdadeiras realidades são o poder e aquilo que satisfaz as necessidades primárias.
“Deus torna-se secundário, fica reduzido a um meio, em última análise torna-se irreal, deixa de contar, dissipa-se. Em última análise, nas tentações está em jogo a fé, porque está em jogo Deus. Nos momentos decisivos da vida – mas, bem vistas as coisas, em cada momento – estamos perante uma encruzilhada: queremos seguir o nosso eu ou Deus – o interesse individual ou o verdadeiro Bem, aquilo que realmente é bem?”

Quase a concluir a sua catequese, antes do Angelus deste domingo, Bento XVI recordou ainda que, para os Padres da Igreja, as tentações fazem parte da “descida” de Jesus na nossa condição humana, no abismo do pecado e das suas consequências. Uma “descida” que Jesus percorre até ao fim, até à morte de cruz e até aos “infernos” do extremo afastamento de Deus. É precisamente assim que Ele é a mão que Deus estende ao homem, à ovelha extraviada, para a trazer a salvo. Não tenhamos medo de enfrentarmos também nós a combate contra o espírito do mal: o importante é que o façamos com Ele, com Cristo, o Vencedor.

Fonte: CNBB