sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Domingo da Epifania do Senhor - comentário litúrgico



O Messias além de qualquer fronteira

1.    Introdução
O Evangelho quer mostrar antes de tudo que, enquanto os poderes político e religioso judaicos ficaram desapontados com a chegada de Jesus, os de fora, os de longe, os descrentes vêm fazer-lhe a mais sincera homenagem. Ainda bem que Ele não é propriedade de um povo, não. Ele veio para qualquer um; Ele veio para todos (cf. Vida Pastoral, janeiro-fevereiro de 2013, p. 39).
Dizem, e é verdade que, de quando em vês, algumas atitudes de determinadas pessoas que se dizem católicas, inclusive de comunhões diárias, falam pouco, ou quase nada do que vem a ser cristão, em relação a outros que não professam a nossa fé. Aliás, diga-se de passagem, é lamentável, o demonstrável testemunho hipócrita.
Se for assim, como é difícil a mentalidade mesmo de quem é bom e sinceramente católico. Tem razão a afirmação do profeta: “Os que não creem tem em comum com os que creem que o Senhor acredita neles” (Dom Helder).

§  I leitura (Is 60,1-6)
Pelo menos duas proposições são necessárias para que se compreenda o texto da primeira leitura: uma histórica e outra geográfica. Vamos à primeira.
Na primeira leitura do dia de Natal, leu-se a respeito dos dramáticos acontecimentos que, no ano de 587 a.C., levaram Jerusalém a uma terrível destruição.
Aos olhos do profeta, essa cidade humilhada, parece uma viúva arruinada, uma mãe desolada pelos filhos, após terem sidos deportados para uma terra estranha. Que situação humilhante para aquela que fora considerada a “Senhora das nações” (Lm 1,1), “o orgulho de todo o universo” (Is 62,7), agora vê-se transformada numa escrava idosa, decadente e abatida.
E agora a proposição geográfica: Para quem já foi a Jerusalém deve ter constatado que, sua localização está entre dois vales: o Geena e o Cedron. “De manhã, quando desponta o sol, a cidade logo fica envolvida por uma maravilhosa luminosidade, ao passo que os vales ao redor continuam envolto nas trevas da noite”.
É nesse contexto histórico e geográfico, transformado em símbolo pelo espetáculo natural, que o profeta Isaías lança a sua visão: Eis a despontar fulgurantes e esplendorosos os raios solares iluminadores da cidade.
E, agora, os que tinham sido levados como cativos e posteriormente se espalharam pelo mundo estão chegando de Jerusalém, vindos das mais distantes nações, celebrando a festa do retorno para casa.
Vale, aqui, salientar, a frase do escritor notável e político paraibano José Américo de Almeida, de que “voltar é uma forma de renascer e ninguém se perde no caminho da volta”.
Assim, sim, está aberto o caminho para entender o significado mais profundo da festa de hoje.

§  Evangelho (Mt 2,1-12)
                O episódio que vamos ouvir e refletir no evangelho é o motivo da festa da Epifania.
- Os magos, quem são eles?
Comecemos pelos magos. De partida, está comprovado de que eles desfrutam de muita popularidade: Tem-se a prova, quanto à afirmação feita que, já desde 150 anos depois do nascimento do Filho de Deus, nos cemitérios cristãos começa a ser reproduzida a sua efígie (cf. Fernando Armellini, celebrando a Palavra, ano c, p. 74).
                Contudo, o que nos parece, é que os cristãos reclamam da escassez de detalhes a respeito dos magos: De onde vinham: Da [África?], Da [Ásia?], Da [Europa?].  Quantos eram? A que cultura pertenciam: (um era branco?), (outro era amarelo?), (o outro era negro?). Como se chamavam: Gaspar? Melquior? Baltazar? Que meio de transporte usaram? O que fizeram depois de terem voltado para sua terra? Onde estão sepultados? Eram santos? Eram reis?
                Como responder a cada questão? Evidentemente, trata-se de histórias. É preciso ir ao ponto essencial tratado por Mateus. Porém, é preciso esclarecer algumas questões: Primeiro, os magos não eram reis. Certamente pertenciam a um grupo de pessoas que interpretavam sonhos, observavam o curso dos astros e, que sabiam ler a vontade de Deus através dos acontecimentos da vida.
                E sobre a estrela? Quanto à estrela, acreditava-se, na antiguidade, que quando nascia uma pessoa destinada a uma determinada missão, ao mesmo tempo surgia uma estrela no céu. Na verdade, essas ideias eram bastante familiares tanto para Mateus, quanto para os seus leitores.
                O interessante é que, somando Magos do Oriente com a estrela, o evangelista quer nos dizer que finalmente chegou o esperado salvador da estirpe de Jacó. É Jesus, o adorado pelos magos. É Ele, Jesus, a estrela. Basta!
                Guiados pela estrela, chegam a Belém; (com um detalhe, ela só reaparece depois que se afastaram de Herodes e de Jerusalém), chegam a Belém e encontram o menino. Nesse menino reconhecem o Rei que faz justiça, e se prostram diante dele. Realmente, os magos veem “o menino e a mãe”, prostram-se e oferecem tributos.
                O gesto de reconhecimento é seguido da oferta do que há de melhor em seus países: ouro, incenso e mirra. Porque servir a esse rei e pagar-lhe tributo? Porque ele é o rei que faz justiça.
                O texto termina mostrando um detalhe: Os magos voltam por outro caminho, que o discernimento lhes indicou. Romperam com Herodes e com Jerusalém. O texto diz que foram “avisados em sonhos”. Como entender isso? O sonho dos magos é a inspiração de que do poder opressor nada nasce de bom para a sociedade.
                A atitude dos magos nos ajuda a discernir a nossa opção, se será por Herodes, o defensor das esperanças perdidas e patrocinadas pelo anti-reino, por isso defensoras do mal; ou se será pela esperança verdadeira, capaz de indicar a certeza da salvação, patrocinada pela justiça em pessoa, Jesus, a alternativa tão aguardada por todos.

§  II leitura (Ef 3,2-3a.5-6)
               Nessa leitura, encontramos também o principal significado da festa de hoje.
                Mediante o Evangelho todos são chamados à vida e à liberdade trazidas por Jesus. É disso que Paulo se torna anunciador missionário, dedicando sua vida à evangelização dos pagãos. Daí, então, não só os israelitas, não só os judeus, mas também os pagãos são, a partir da prática de Jesus e de Paulo, co-herdeiros. A salvação é acessível, como oferta graciosa de Jesus, a todos, sem discriminação. Como precisamos corrigir nossa consciência cristã ainda bastante tacanha e pêca!

Pe. Francisco de Assis Inácio
Pároco da Paróquia Imaculada Conceição
Nova Cruz - RN

Arcebispo eleva Matriz de Touros à categoria de Santuário



A paróquia do Bom Jesus dos Navegantes, de Touros-RN, é o mais novo Santuário da Arquidiocese de Natal. Por decreto do Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, assinado no dia primeiro de janerio de 2013, a paróquia do Bom Jesus dos Naveganges, de Touros, passa a ser Santuário do Bom Jesus dos Navegantes.

O decreto foi lido no dia 2 de janeiro, no encerramento da festa do Bom Jesus dos Navegantes, na Igreja Matriz, com presença do Arcebispo, do Administrador Paroquial, Pe. Josenildo Bezerra dos Santos, de outros padres e de centenas de fiéis. A solenidade de encerramento da festa do Bom Jesus dos Navegantes, de Touros, tem um ato tradicional: a subida da imagem do padroeiro, no final da festa.

No decreto, entre os preâmbulos em que justifica a criação do Santuário, o Arcebispo afirma: "Por disposição de Deus (...), certos lugares recebem, de forma única, a sua manifestação. São lugares especialmente privilegiados, onde Ele manifesta, de modo sensível, a sua misericórdia. Os Santuários tem essa principal função de serem espaços privilegiados, nos quais é possível despertar a fé, celebrar a reconciliação e reanimar a esperança". Em seguida, escreve o ato de criação: "Havemos por bem criar, como por este Decreto o fazemos, o Santuário do Bom Jesus dos Navegantes, em Touros-RN. Assim sendo, a Igreja Matriz do Bom Jesus dos Navegantes é elevada à categoria de Santuário".

Legenda da foto:

Igreja Matriz do Bom Jesus dos Navegantes, de Touros, agora transformada em Santuário do Bom Jesus dos Navegantes, por decreto do Arcebispo Dom Jaime Vieira Rocha


Foto: José Bezerra

Fonte: Arquidiocese de Natal

Paróquia do Santuário implanta pastoral da Sobriedade



Matriz do Santuário dos Mártries, bairro de Nazaré, em Natal
Foto: Cacilda Medeiros




A Pastoral da Sobriedade acaba de ser criada na paróquia do Santuário dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, no bairro de Nazaré, em Natal. Foi criada no dia 30 de dezembro, com a participação de 12 agentes pastorais e coordenada pelo casal José Inácio Silva de Oliveira e Marize Silva de Oliveira, do Encontro de Casais com Cristo - ECC. Segundo o pároco, Pe. Francisco das Chagas de Souza, a Pastoral da Sobriedade é uma ação concreta da Igreja, na prevenção e recuperação da dependência química.

Para realizar o trabalho a que se propõe, a Pastoral buscará a integração com as demais pastorais, serviços, movimentos e comunidades terapêuticas, inclusive as casas que já trabalham com a recuperação de dependentes químicos. Dessa forma, poderá ajudar no resgate e reinserção dos excluídos na convivência com as demais pessoas da sociedade.



Fonte: Arquidiocese de Natal

Jovens Salesianos realizam congresso em Natal


Igreja Matriz de São João Bosco, no conjunto Gramoré I, administrada pelos salesianos
Foto: Arquivo da Pascom



A Comunidade de Jovens Cristãos do Nordeste realizará o XXIII Congresso, de 9 a 13 de janeiro de 2013, no ginásio Dom Bosco, no Gramoré, zona norte de Natal. O evento reunirá cerca de 350 jovens, vindos dos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Bahia e, também, de cidades do Rio Grande do Norte, principalmente de Natal. Eles ficarão hospedados em casas de famílias da paróquia de Santa Luzia, na comunidade Boa Esperança, Zona Norte.

O congresso será instalado no dia 9, às 19h30, com a presença de autoridades do Conselho Geral do Movimento, que tem carisma salesiano e de padres da Paróquia Dom Bosco e de outras da Arquidiocese de Natal. Durante o evento, haverá palestras, passeio turístico e show cultural, além de caminhada para conhecer a paróquia Dom Bosco, administrada pelos salesianos. Entre os assessores, estão os Padres João Carlos, de Recife-PE, e Pe. Huberto Negreiros, pároco de Santa Luzia, Boa Esperança, zona norte de Natal-RN, além de outros. O evento termina com a missa, domingo, 13 de janeiro, às 9 horas

Fonte: Arquidiocese de Natal

Padre Assis presidiu missa de posse do novo prefeito de Nova Cruz



O pároco de Nova Cruz, padre Francisco de Assis presidiu a missa de posse do prefeito eleito de Nova Cruz Cid Arruda Câmara. A missa aconteceu dia primeiro de janeiro, na Igreja Matriz e contou com a participação de autoridades locais, secretariado e população novacruzense. Na missa o Pe. Assis falou da importância do gestor municipal e desejou sucesso na administração. 






Missa - benção do Santíssimo do dia 31 e missa - procissão do dia 1º de janeiro


Na noite do dia 31 de dezembro a Paróquia de Nova Cruz realizou a missa de final de ano presidida pelo Pe. Francisco de Assis, seguida da benção do Santíssimo Sacramento. Por volta das 23h30 o Pe. Assis iniciou o rito da benção, logo após teve inicio a programação social com funcionamento de barraca, leilão e atração musical. A festa de final de ano já é uma tradição em Nova Cruz, cuja programação é organizada pela Paróquia de Nova Cruz com o objetivo de fazer momentos de confraternização para família novacruzense proporcionando um ambiente agradável e bastante  aconchegante. 

Já no dia primeiro de janeiro a Paróquia celebrou a solenidade da Mãe de Deus, com procissão que saiu da Igreja Matriz, percorreu algumas ruas e retornou para igreja onde aconteceu missa de ano novo presidida pelo Pe. Iranildo Virgilio, concelebrada pelos padres Francisco de Assis e Janilson Macedo, e participação das religiosas Filhas do Amor Divino.


Missa do dia 31 de dezembro



Momento da Benção do Santíssimo





Procissão do dia 01 de janeiro



Missa do dia 01 de janeiro



Festa da Sagrada Familia


A Paróquia de Nova Cruz realizou os festejos em homenagem a padroeira do bairro Cidade do Sol, Sagrada Família. A festa terminou dia 30 de dezembro, com procissão pelas ruas adjacentes a capela Sagrada Família e missa presidida pelo Pe. Francisco de Assis Inácio, pároco de Nova Cruz. Na ocasião o pároco falou da importância da família na sociedade e também relatou um pouco da história da Sagrada Família de Nazaré.










quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Cristo Redentor ficará aberto 24 horas durante a Jornada Mundial da Juventude



Durante a Jornada Mundial da Juventude, em julho, no Rio de janeiro, o Cristo Redentor ficará aberto 24 horas por dia, afirmou o arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), dom Orani João Tempesta.

Segundo o arcebispo, esse horário visa a realização de vigílias durante a noite e a madrugada: "Vamos organizar grupos jovens de várias nacionalidades que estarão ali rezando pela juventude, pelo mundo, pela paz".

Dom Orani disse ainda que os grupos terão de 25 a 30 jovens que seguirão uma programação na área externa do Cristo e na pequena capela de Nossa Senhora Aparecida, situada na base da estátua.

Normalmente, a atração turística funciona das 8h às 20h. Na atual temporada de verão, o horário foi estendido das 7h às 21h.
A visita do papa Bento 16 no Cristo Redentor ainda não está confirmada. Ele vai participar das principais atividades do evento, como missas e encontros com jovens.

"O que ficou definido é que com certeza o Papa dará uma volta de helicóptero em volta do Cristo Redentor", disse dom Orani.
Em 2012, novo recorde de visitantes foi alcançado no ponto turístico do Rio: 2,2 milhões de pessoas ante 1,7 milhão no ano anterior.

Fonte: CNBB

Gravação do CD da JMJ Rio 2013



Uma novidade musical está chegando para aquecer o coração dos jovens na caminhada rumo à Jornada Mundial da Juventude (JMJ): o CD com as canções das missas da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013. Alguns dos grandes nomes da música católica brasileira estiveram em estúdio, no dia 17 de dezembro, para dar início à gravação do CD, que será produzido por Marco Mazzola.

No CD, estão confirmadas as participações do padre Fábio de Melo, padre Reginaldo Manzotti, padre Omar Raposo, padre Juarez de Castro, padre Gleuson Gomes e da irmã Kelly Patrícia. As músicas serão cantadas em três dos Atos Centrais da JMJ: Missa de Abertura, acolhida do Papa e Missa de Envio. Além do hino da JMJ Rio 2013, estão, entre as canções conhecidas, “Kyrie Eleison”, “Cordeiro de Deus”, “Tantum Ergo”, “A Barca (Pescador de Homens)” e “Jovens Abençoados”, esta última que fez parte do CD “São Sebastião Acolhe a Juventude”, lançado na Trezena de São Sebastião deste ano.

Na lista de inéditas, estão uma homenagem à Nossa Senhora, uma homenagem ao Papa e uma música composta pelo padre Fábio de Melo.

Segundo o responsável pelo Setor de Atos Centrais, padre Renato Martins, com o CD da JMJ Rio 2013, o setor quer que o povo brasileiro aprenda as músicas e possa manifestar, durante as celebrações, a alegria e a participação ao cantá-las. “Conseguimos a participação de grandes cantores, que fazem a história da música católica brasileira. Buscamos nomes com os quais a juventude vai se identificar. Esperamos que todos abracem esse projeto e incentivem o povo nas suas paróquias a também cantar, para que, nas missas da Jornada todos possam mostrar ao Papa a face alegre de ser católico”, frisou.

Todos os padres que participaram do primeiro dia de gravação mostraram-se animados com as letras e melodias das músicas e lisonjeados em fazerem parte do CD do maior evento da Igreja Católica. De acordo com o padre Fábio de Melo, o CD será uma união de trabalhos diferentes de diversos cantores, que estão dentro de uma mesma linguagem: a música litúrgica, categoria de música que, segundo ele, será resgatada do esquecimento, com o CD.

“A música litúrgica é totalmente diferente porque ela é uma música para um contexto celebrativo e tem que fazer com que as pessoas que estão participando estejam conectadas com o que está acontecendo no altar. Esse CD resgata isso e será muito proveitoso porque vai dar a oportunidade de as paróquias terem uma música litúrgica correta e de as pessoas terem alegria em cantá-las”, explicou.

Para o padre Reginaldo, a música em si toca as pessoas pela sua própria natureza de ser uma linguagem universal e a proposta é congregar pela música, utilizando-a como ferramenta para unir pessoas de culturas diferentes e passar a mensagem do rosto jovem de Cristo. “A música é um excelente canal de evangelização. O que eu percebo na escolha destas músicas é que a melodia e os arranjos estão adequados para os dias de hoje. Então, é um resgate do próprio tesouro e história musical que a Igreja tem”, disse.

A irmã Kelly espera que o CD possa fazer com que as pessoas mergulhem no mistério da fé, a Eucaristia. “Vamos afervorar o coração da juventude no Brasil e no mundo como alguém que abana uma fogueirinha para que ela cresça e possa iluminar o mundo com a luz da fé e do amor ao Nosso Senhor”, enfatizou.

Padre Omar destacou que a participação dos cantores será uma contribuição simples porque, mais do que gravar o CD, todos devem incentivar as paróquias e toda a juventude brasileira e mundial a cantar bonito na missa com o Papa Bento XVI. “Agora, a gente está pertinho da Jornada e a música pode nos favorecer a trazer essa bela mensagem. Ela ajuda a reequilibrar essas realidades que a gente quer celebrar no próximo ano aqui na Cidade Maravilhosa”, evidenciou.

De acordo com padre Gleuson, a música ultrapassa todas as barreiras que possa existir com relação à questão doutrinal dos diversos credos, o que torna o Evangelho mais aberto. “Por trás está um ideal precioso de possibilitar que a Jornada seja um encontro de fé que possa traduzir a força de uma juventude que busca valores fortes do Evangelho, onde se possibilite um encontro dos jovens com Cristo. Esse momento vai mostrar, para a Igreja, essa capacidade da diversidade de dons, que nos torna cada vez mais potencializados na graça de evangelizar”, afirmou.

As gravações acontecerão até o fim de janeiro e a previsão é que o CD seja lançado em março.

Fonte: www.cnbb.org.br

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Solenidade da Mãe de Deus


Neste dia 1º de janeiro de 2013 a Paróquia de Nova Cruz celebrará a solenidade da Mãe de Deus, com procissão às 16 horas, seguido de missa na Igreja Matriz. O Pároco Pe. Francisco de Assis faz seu comentário da liturgia deste dia 1º de janeiro:



Ano Novo: Santa Maria Mãe de Deus

            Dentro do período natalino, com a celebração da manifestação do Senhor da Vida e da história, hoje a nossa atenção se volta para Maria, sob o título de “Mãe de Deus”.
            Iniciando um novo ano, portanto, neste Dia Mundial da Paz, a comunidade irmanada, suplica a Deus a sua bênção de paz sobre cada um (a), sobre nossas famílias e sobre o mundo todo.
            A exemplo de Maria no seu sim irrestrito, nós, seus filhos, vamos procurar viver na disponibilidade total a proposta do seu Filho Jesus, o “amai-vos uns aos outros”. Assim, sim, estaremos sendo promotores da paz.
            Em comunhão com todos os filhos e filhas de Deus, com as Igrejas, com os de qualquer ideologia, essa ou aquela condição social, digamos como disse o irmão e pobrezinho S. Francisco de Assis: “Fazei-nos instrumentos de vossa paz”.  
            Que durante o ano que se aproxima (2013), Deus nos abençoe e nos guarde! O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face, e se compadeça de nós! O Senhor volte para nós o seu rosto e nos dê a paz”! Assim seja! Feliz Ano Novo!

            Vamos às leituras:
1ª leitura (Nm 6,22-27)
            O que é demonstrado neste texto é a bênção utilizada pelos sacerdotes, quando encerravam as celebrações litúrgicas do templo.
            Abençoar é próprio do ofício sacerdotal (Lv 9,23). Embora também o rei abençoasse (2 Sm 6,18) e os levitas (Dt 10,8).
Adentrando aqui nos pormenores, vê-se que Javé é chamado três vezes. A cada uma das três invocações são acrescentados dois pedidos de bênção: “Javé te abençoe e te proteja; Javé faça resplandecer sua face sobre ti e te seja propício; Javé dirija seu olhar para ti e te conceda a paz”. Outro detalhe é a indagação que se pode fazer a respeito da bênção: O que dizer da bênção? A bênção é um sinal da presença protetora e libertadora vivificante de Deus na vida do seu povo; total solidariedade. Por fim, mais outro detalhe: conforme é percebível na narração, a fórmula da bênção sobressai, portanto, a paz. A paz é a palavra de ordem.
“Mostrando seu rosto, javé comunica a plenitude dos bens, sintetizados na paz (shalom, v. 26), na felicidade completa. Para o povo do deserto ou do exílio, a paz era a posse da terra, dos bens, da liberdade e da dignidade, e a possibilidade de ter uma família. Só assim Javé se sentirá, vendo o ser humano, feito á sua imagem e semelhança, livre e feliz” (Pe. José Bertolini, Roteiros homiléticos, Festas e solenidades, p. 43).
Os judeus piedosos, bem como nós os cristãos sabemos que a paz é um dom de Deus. Por isso, temos motivos pensar assim, sobretudo, neste primeiro dia do mês e do ano.
Portanto, como os pastores, abramos o nosso coração e nos disponhamos acolher o Deus da bênção e da paz, tão necessário a qualquer um (a).

Evangelho (Lc 2,16-21)
            O texto de hoje continua a narrativa do nascimento de Jesus, ou seja é parte integrante da infância, continua o trecho lido na noite de Natal, indica a reação dos pastores, de Maria, e o significado do nome de Jesus.
            Os excluídos têm Deus como parceiro. O Evangelho deste dia nos faz compreender a pressa demonstrada por parte dos pastores em chegar até Belém. É válido salientar que essa pressa é consequência da opção que Deus fizera pelos pobres e excluídos.
            Um detalhe: De receptores da mensagem, os pastores passam a ser anunciadores. A evidência é a atitude tomada por eles: retornam glorificando e louvando a Deus. Com esse detalhe, Lucas que frisar a reação dos que se sentem envolvidos pela solidariedade de Deus.
            Mais um feliz por menor: Ao chegarem a Belém, “não percebem nada de extraordinário”. Descobrem sim, um menino deitado, com seu pai e a sua mamãe. Entretanto, naquela criança fragilizada e indefesa, eles sabem reconhecer o Salvador. É exatamente de provas baseadas na simplicidade e na demonstração da gratuidade divina que o cristão precisa para acreditar na graça amorosa de Deus , e não em gestos tão extraordinários.
            Portanto, discípulo é aquele que, diante da mensagem de Deus que lhe é repassada pelo Evangelho, sente-se interpelado, responde “sim” e vai adiante contagiando o mundo, porque só assim reconhece a voz do Pai que chama para a salvação.
            O v. 19 afirma que “Maria conservava cuidadosamente esses acontecimentos e os meditava em seu coração”. Ou seja, Maria é, pois, uma daquelas pessoas que precisam discernir, em meio aos acontecimentos obscuros da vida, a presença e solidariedade de Deus.
            O v. 21 esclarece mais ainda o modo como Deus se solidariza. Por conseguinte, tudo o que Deus quis dizer e fazer em benefício da humanidade encontra sua plena realização na vida de Jesus. Nascendo pobre e vivendo pobre como os seus irmãos excluídos, dando-se conhecer a eles, Jesus é a prova definitiva da solidariedade de Deus.

2ª leitura (Gl 4,4-7)
            Paulo nos chama atenção neste trecho, mostrando-nos a verdade central do Evangelho: Deus é Pai de todos. Com o batismo, Deus marcou o tempo da emancipação para todos, o tempo da maioridade, o tempo presente, no qual, tornando-nos filhos, tomamos posse da herança. Por isso, em Jesus, nós passamos a ter Deus como o único Pai. Já não é uma relação patrão-escravo, e sim uma relação de Pai-filhos.
            É hora de avaliação: Será que ainda não continuam alguns resquícios de escravidão na vida da gente? Como libertar-nos dessas amarras malignas ao longo de 2013? Como, quando e o que fazer para reconquistarmos a nossa identidade cristã? Deus nos acompanhe e nos abençoe por todo o sempre. Amém.

Pe. Francisco de Assis Inácio

Pároco da Paróquia da Imaculada Conceição de Nova Cruz - RN


               


Abençoado ano novo




Queridos irmão e irmãs, mas um ano termina muitas coisas foram planejadas e realizadas neste ano. Muitos projetos concluídos outros não, mas o que vale a ter a certeza de que neste ano tentamos viver agir conforme o senhor nos guiava a cada dia.

Estamos ainda vivenciado o Natal com a oitava do Natal, dentro da oitava de Natal celebramos no dia primeiro a festa de “Maria, Mãe de Deus”. E em nome de Maria, mãe de Deus e do homens que celebramos o “o dia paz”; aquela paz que Jesus veio trazer aos homens que creram no amor.

No primeiro dia do ano novo, o calendário dos santos se abre com a festa de Maria Santíssima, no mistério de sua maternidade divina. Escolha acertada, porque de fato Ela é "a Virgem mãe, Filha de seu Filho, humilde e mais sublime que toda criatura, objeto fixado por um eterno desígnio de amor". Ela tem o direito de chamá-lo "Filho", e Ele, Deus onipotente, chama-a, com toda verdade, Mãe!

A comemoração de Maria, neste dia, soma-se ao Dia Universal da Paz. Ninguém mais poderia encarnar os ideais de paz, amor e solidariedade do que ela, que foi o terreno onde Deus fecundou seu amor pelos filhos e de cujo ventre nasceu aquele que personificou a união ente os homens e o amor ao próximo, Nosso Senhor Jesus Cristo. Celebrar Maria é celebrar O nosso Salvador. Dia da Paz, dia de nossa Mãe, Maria Santíssima. Nos tempos sofridos em que vivemos, um dia de reflexão e esperança!

Começando o inicio do ano com as bençãos de Deus e a proteção de Maria, venho desejar a todos os paroquianos da paróquia da Imaculada Conceição um abençoado ano novo cheio de muita paz e realizações no ano que esta por vir. Deus abençoe a todos.

                                                     UM ABENÇOADO ANO NOVO!
FELIZ 2013 !

Pe. Janilson Macedo
Vigário Paróquial

Irmã Flaviana deixa Paróquia de Nova Cruz



A religiosa Flaviana Rolin, da Congregação Filhas do Amor Divino, deixou a Paróquia da Imaculada Conceição de Nova Cruz. Ela se despediu dos paroquianos e dos membros da Juventude do Amor Divino - JAD, e Infância Missionária, grupos que ela acompanhava. No último dia 28, o vigário paroquial Pe. Janilson Macedo foi deixar a Ir. Flaviana na residencias das religiosas em Emaús - Parnamirim, de lá Ir. Flaviana vai para Minas Gerais.