quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Finados: por uma cultura da vida na certeza da morte


Dia de finados não deveria ser um dia de lamentações e tristezas. Um dia de recordação sim, um dia fazer memória de nossos antepassados, um dia de rezar pelos que já não estão em nosso convívio, sim.  Outrossim, e talvez mais ainda, deveria ser um dia para rever nossa opção pela vida. 

Assim falou o Apóstolo Paulo: “o salário do pecado é a morte” (Rm 6,23), e o livro da Sabedoria diz que foi “por inveja do demônio que a morte entrou no mundo”(Sb 2,23-24). A morte não é um ser, não tem identidade própria, não é nem mesmo uma criatura de Deus. Deus não mata, é o homem que mata! A vida é a vocação do homem, a morte é uma consequência de suas escolhas. Alguém me dirá: “é próprio do que vive nascer, crescer, morrer”. Verdade! Nisto somos iguais aos demais viventes nesta terra porque aqui não temos “morada permanente”. Contudo, vejamos como é belo e natural a existência de uma planta: é semeada, nasce, cresce, produz e depois seca ainda revelando beleza. Se todos os homens pudessem passar por este “caminho” a certeza da morte seria natural e aceitável. 

Leia na íntegra o texto: Click AQUI

Pe. José Lenilson de Morais
Pároco da Paróquia de Santana e São Joaquim, em São José de Mipibu

Fonte: Arquidiocese de Natal

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