O dia 23 será especial para alguns profissionais da área de Comunicação Social do Brasil, isto porque será entregue um dos mais tradicionais prêmios de comunicação do país. Os prêmios de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Com mais de 40 anos de existência, os prêmios foram instituídos para motivar a cultura “livre” em tempos de censura, na ditadura militar brasileira. A entrega dos prêmios será em Aparecida (SP), durante o Encontro Nacional da Pascom.
Antes, nos dia 16 e 17 de junho, reunidos na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, o júri escolheu os vencedores de 2010 dos prêmios Dom Helder Câmara de Imprensa, Clara de Assis (TV) e Margarida de Prata (Cinema).
Concorreram ao prêmio Dom Helder Câmara de Imprensa 16 trabalhos e as vencedoras foram as jornalistas Juliana Borga e Nanci Alves. A primeira é jornalista da revista Família Cristã e concorreu com a matéria “Notas de solidariedade”, publicada na revista de outubro de 2009. Conta a história de uma violinista adolescente que faz uma campanha na Flórida, EUA, e arrecada U$ 10 mil para ajudar comunidade carente no Brasil.
Nanci venceu com a matéria “Na estrada da vida, nada se perde”, publicada no Jornal Opinião, da arquidiocese de Belo Horizonte (MG), na semana de 16 a 22 de março de 2009. A reportagem fala das mulheres no Centro-Oeste que sobrevivem da fabricação de produtos feitos com a sobra de algodão que cai das carretas que transportam o produto nas rodovias de Goiás.
Clara de Assis teve 20 concorrentes, e o prêmio foi concedido a Victor Hugo Cardoso, com o documentário “A Paixão de Cristo”, e para Marcelo Canellas, da TV Globo, com série exibida no Jornal Nacional, “Cabeça do Cachorro, uma reportagem sobre São Gabriel da Cachoeira (AM)”.
Histórico
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), durante os anos de censura promulgada pelo Regime Militar no Brasil, instituía em 1967, o primeiro Prêmio de Comunicação, Margarida de Prata para o Cinema, que representou um importante apoio à produção cultural livre. Este foi o olhar de esperança da Igreja do Brasil, para com os produtores e profissionais da comunicação, durante a longa jornada de repressão Militar.
Fonte: CNBB
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