quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Bento XVI: um papa de transição


Ao ser eleito Papa, o cardeal  Joseph Ratzinger, foi escolhido entre os cardeais com intuído de que tivesse uma transição de Papa, fato que a bastante tempo não acontecia. Ao substituir João Paulo II, Bento XVI, já tinha a certeza que não iria ficar como chefe da Igreja Católica até a morte, pois pela sua idade sabia que com o passar do tempo a saúde ficaria frágil diante de tantos compromissos. Podemos intitular o Papa Bento XVI de "Um Papa de transição", fato que irá acontecer no próximo mês de março quando será eleito o novo Papa. Para os fieis católicos o gesto da renuncia foi de muita humildade por parte do Papa Bento XVI, como também expressou a CNBB em nota sobre a renuncia: ...Acolhemos com amor filial as razões apresentadas por Sua Santidade, sinal de sua humildade e grandeza, que caracterizaram os oito anos de seu pontificado...

Veja a matéria sobre o ultimo conclave realizado em 2005:


Como resultado da morte do Papa João Paulo II em 2 de abril de 2005, foi organizado o Conclave de 2005, no qual o 266º Papa de acordo com o Vaticano seria eleito na Igreja Católica Romana. De acordo com a lei canônica o processo de eleição deve começar entre 15 a 20 dias após a morte do último Papa (neste caso entre 17 e 22 de abril). O Colégio de Cardeais anunciou que este conclave começaria na segunda-feira, 18 de abril de 2005. Após quatro votações, em 19 de Abril de 2005 os cardeais elegeram como Papa Joseph Ratzinger, de 78 anos, que escolheu como nome Bento XVI.


Duração: De 18 a 19 de abril de 2005
Local: Capela Sistina, Vaticano
Eleito: Papa Bento XVI (Joseph Ratzinger)
Participantes: 115 (2 ausentes)
Escrutínios: 4
Decano: Joseph Ratzinger
Vice-Decano: Angelo Sodano
Camerlengo: Eduardo Martínez Somalo
Protodiácono: Jorge Medina Estévez
Secretário do conclave: Francesco Monterisi
Eleição anterior: Conclave de outubro de 1978
Eleição seguinte:  Conclave de 2013

O que é Conclave?


Um conclave é o processo pelo qual o Colégio de Cardeais escolhe um novo papa. Será a primeira eleição papal sujeita às regras definidas no documento Universi Dominici Gregis, uma constituição apostólica de 1996. Com a morte de João Paulo II em 2 de abril de 2005, havia 117 cardeais abaixo da idade de 80. O último papa criou um outro cardeal secretamente (in pectore) em 2003, mas sua identidade e idade nunca foram reveladas: a menos que João Paulo II tivesse revelado o nome de seu cardeal in pectore publicamente antes de falecer, a indicação torna-se inválida e ele não poderá votar para o novo papa. Em declaração no dia 5 de abril o porta-voz do último papa Joaquin Navarro-Valls confirmou que João Paulo II deixou de fato algum tipo de testamento para ser revelado após sua morte, mas em outra declaração em 6 de abril, Navarro-Valls disse que os cardeais leram o testamento de 15 páginas de João Paulo II durante um encontro pré-conclave e não continha o nome o cardeal in pectore, de qualquer modo a data já tinha expirado em 2 de abril.

A Universi Domenici Gregis, quebrando a tradição, diz que os cardeais não ficarão trancados na Capela Sistina por todo o conclave; mas diz que, enquanto estiverem pelo Vaticano fora de sessão, eles não terão acesso à televisão, rádio ou telefone durante o processo de eleição. Os cardeais ficarão na nova Casa de Santa Marta, distante 300 metros da Capela Sistina.

Todos, exceto três dos eleitores, foram escolhidos por João Paulo II. Foi por decreto do Papa Paulo VI em 1971 que os cardeais com mais de 80 anos de idade no início do conclave não poderiam votar para papa, uma regra modificada por João Paulo II em 1996 para especificar que agora são cardeais com mais de 80 anos de idade assim que o papa falece. Paulo VI também limitou o número máximo de cardeais eleitores para 120, mas João Paulo II não obedeceu a este limite ao elevar cardeais. No total são atualmente 183 cardeais (não contando o cardeal in pectore), todos apontados por João Paulo II (exceto 14 destes).

Os Cardeais eleitores vêm de pouco mais de 50 nações (pequeno aumento das 49 representadas em 1978) de todo o mundo, onde cerca de 30 possuem apenas um representante. Os eleitores italianos são os mais numerosos com 20, seguido pelos Estados Unidos com 11. Este será o maior número de cardeais a entrar em um conclave, sendo que cada um dos dois conclaves de 1978 possuía 111 eleitores presentes.

Conclave, abril de 2005

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conclave_de_2005


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