terça-feira, 1 de abril de 2014

Padre Assis - 25 anos de vida sacerdotal - Parabéns!!!


Pe. Assis e familiares


Nascido em Laranjeiras do Abdias, município de São José de Mipibu -RN, aos 08 de julho de 1959. Seus pais: Lucas Manoel Inácio e Antônia Ferreira da Silva tiveram 18 filhos, morreram 11, sobreviveram 7, dos quais, pela ordem cronológica, ele é o segundo. Menino de uma família pobre e numerosa – quer dizer, uma família nordestina típica -, desde criança, em sua família afirma ele ter vivido os melhores exemplos de uma prática evangélica, baseada no respeito a qualquer um, além da comprovada responsabilidade aos bons costumes e à prontidão para com suas responsabilidades cívicas, morais, éticas. 

Assim, era o que se presenciava como testemunho de vida repassado por parte de sua mãe, doméstica e seu pai agricultor sacrificado. Não poucas vezes foi preciso sacrificar alguma coisa na mesa do dia-a-dia, tendo também que vestir roupa remendada.          

A vocação do menino Francisco nascia ali. Muitas vezes, teve que ouvir de seu Pai a mais sincera e honesta opinião a respeito de sua aspiração vocacional: “Francisquinho”, (conforme o tratamento familiar), você não vai poder se casar, nem muito menos ajudar à família, porque padre quase não ganha dinheiro”. Quando um certo dia, e essa foi a última vez, que o jovem ouviu a mesma cantilena, criou coragem e rebateu seu pai, dizendo-lhe assim: “pois é exatamente assim que eu desejo ser. Quem me chama é Deus, por isso, o senhor nunca mais tente interferir na minha vocação. Ele assim me respondeu: “Você tem razão, siga o que você quer: o seu caminho!”. 

Quanto à sua mãe, desde cedo, o começou a estimula-lo, recomendando-o a Deus e incentivando-o a viver o verdadeiro sentido evangélico e cristão, à base de uma límpida vida.

O interesse de Deus por ele começou cedo. Frequentou a Igreja Católica, indo à capelinha do Sagrado Coração de Jesus, na comunidade e, ao catecismo ensinado por uma catequista muito ardorosa e responsável e, através de uma outra católica piedosa e amiga da família. Na ocasião tinha 8 anos. Fez a minha Primeira Comunhão com 9 anos. Ele conta que foi um dia feliz, passou a sentir como estivesse levitando. E muito preocupado em não mais pecar, pelo menos durante aqueles próximos dias! A partir daquele momento praticamente, nasceu sua base vocacional. 

Com quatorze anos incompletos, de comum acordo com os pais, foi morar com o Mons. Antônio Barros, Pároco da Paróquia Santa Ana e S. Joaquim, em S. José de Mipibu – RN. Continuou os estudos primários e, depois, ginasiais (hoje, fase fundamental I) no Pio XII, Colégio da Paróquia e, em seguida, a parte ginasial (parte fundamental II), na Escola Estadual Barão de Mipibu e, complementando-o numa outra Escola, também estadual. 

Participou da Cruzada Eucarística, foi coroinha, participou do Grupo de Jovens, trabalhei como sacristão para garantir a sua manutenção, sem deixar de ajudar nos trabalhos domésticos: limpando a casa, lavando pratos, cuidando dos jardins.

Foi Crismado pelo bispo auxiliar Dom Antônio Soares Costa, na sede da Paróquia, em S. José de Mipibu, tendo como padrinho o Mons. Barros.  

O testemunho de vida do seu pai espiritual, pai na fé, o exímio Pároco, o inesquecível Mons. Antônio Barros (in memoriam), homem simples, zeloso pela sua fé e pela fé de seus paroquianos, ardoroso na ação evangelizadora, catequética e pastoral, além de ter se preocupado o tempo todo pela promoção das pessoas, sobretudo no que diz respeito a educação das crianças e dos jovens e o cuidado incansável com os idosos, construindo e mantendo um colégio, o Pio XII e uma casa de acolhimento – o abrigo Anísia Pessoa, coordenado por uma comunidade de religiosas, as irmãs da Divina Providência. 

Ainda saliento a grande contribuição dada pelas Irmãs da Divina Providência ao seu processo vocacional, através de aconselhamentos, encontros formativos e, especificamente, de natureza vocacional. 

 03 de fevereiro de 1978. Nesse ano o Seminário foi reaberto no seguinte endereço: Rua Mipibu, cidade Alta, numa ex-residência arquiepiscopal, e não no prédio antigo, na Rua Campo Sales.Seguiu seu processo de formação vocacional e em 1987 realiza a mudança para a Arquidiocese da Paraíba.   Em 02 de fevereiro é ordenado diácono, na Catedral de Nossa Senhora da Luz, em Guarabira. Em 03 de fevereiro, é enviado para Araruna, a fim de ajudar nos trabalhadores pastorais, junto ao Mons. Joaquim de Souza Simões. 

No dia 1º de abril é ordenado presbítero (sacerdote), em Araruna, por Dom Marcelo Pinto Carvalheira, Bispo de Guarabira, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Araruna. Concelebrantes presentes: Além de Dom Marcelo Pinto Carvalheira, concelebraram os seguintes padres: Pe. Antônio Xavier (S. Antônio), Pe. Matias (N. Cruz), Pe. Robério (N. Cruz), Pe. Normando (Campestre), Pe. Conrado (Serraria), Pe. Leonardo (Solânea), Pe. Luiz Pescarmona (Guarabira e coordenador da Comissão de Pastoral da Terra - CPT), Pe. Cristiano (Guarabira), Pe. Pedro Alexandre (Belém), Pe. João Bosco (Vig. Paroquial de Pirpirituba), Pe. José Nicodemos (Pirpirituba), Pe. Marcos (Araçagi), Pe. Murilo (Macau), Pe. Hudson Brandão (Pároco da Catedral e ex-reitor do Pe. Assis), além de seminaristas da Diocese de Guarabira e da Arquidiocese de Natal. Presentes estavam os familiares, os paroquianos ararunenses, representações de todas as paróquias da Diocese de Guarabira, de algumas paróquias da Arquidiocese de Natal, além de tantos amigos e amigas. 

 Foi empossado, como pároco de Nova Cruz, em 6 de agosto de 2012. Antes, havia sido administrador da Paróquia de Nossa Senhora do Livramento, de Taipu e Poço Branco.









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